segunda-feira, 7 de março de 2011

Tão logo fomos ameaçados, a senhoria do barraco nos chamou e disse que tinha ouvido o que se passara e padia mil desculpas (como se ela precisasse pois meu aluguel estava atrasado), mas que deveriamos deixar o barraco.
Foi como se o chão sumisse dos nossos pés, deixamos nossas coisas, pegamos o mais importante, como documentos e só, ficamos na rua.
É era sábado de carnaval (e eu não suporto mais carnaval), fomos ameaçados tínhamos que fazer um BO. e fomos para a rua tendo casa sendo proprietária. Fomos prá rua. Ameaças fome, chuva sono.;;;;
Não desejo nem pra o diabo o que eu passei. Não dá para descrever.... Foi do dia 13 até o dia 21 de agosto,
Foram 6 meses e sete dias. Mas um finferno nas nossas vidas e principalmente da minha filhota.
Vimos e passamos coisa que até "Deus duvida", tanta coisa ruim.
Quando conseguimos voltar para o AP, ainda tivemos que escutar se pretendíamos ficar...
Interessante não... Os "amigos" muitas vezes são os que se dizem amigos.... E fazem tudo para nos derrubar sem serem vistos.
Mas mesmo contra as expectativas de alguns, estamos aqui e GRAÇAS À DEUS E À DEFENSORIA DO ESTADO DE SÂO PAULO E AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO ESTAMOS AQUI.
Tenho três ótimas amigas uma delas a Rosa, que fez todo merchan da situação, a Loira (é assim que minha filha a chama) que digo que praticamente mobiliou o AP. (O filho dela - Limos - é missionário à frente da Igreja Batista em 9 de Julho)  e até hoje nos ajuda com cestas básicas e muito de alimentação, e ajuda financeira (meu marido está desempregado - agora aparece nas fichas que ele tem processos - então só consegue bicos), E a Maria está completou o que faltava da mobília fogão geladeira e pasmem máquina de lavar.
Assim com esta SUPER BENÇÃO, estamos levando, minha filha na escola - a Prefeitura fez o favor de matricular minha filhota em uma escola que tem que pegar duas conduções -- sei que é ilegal (a escola está a quase 7 km de distância) mas os anjinhos da Defensoria estão fazendo de tudo para que ela tenha o transporte. Pois nossa preocupação maior, agora, é que o período na rua, o ano sem escola e a volta não deixem sequelas em sua cabecinha.
Doi muito lembrar, tem mais, mas são detalhes e tão pequenos comparados ao que passamos o ano passado..... Que agora parece que estamos no paraiso. Estamos fazendo até planos para quando tivermos condições financeiras.
Só fico triste quando minha filha me pede pizza e "sanduichão" - (hamburguer que fazemos em casa) e não tenho dinheiro nem para um muito menos para outro. Mas não tem problema... Se até telefone eu tenho...

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